Dia 1º de abril nunca foi tão sem graça, não é mesmo? A “mentira” em forma de brincadeira perdeu o seu sabor, pelo menos por um tempo! Vivemos momentos de adaptações, mudanças e dúvidas.
O vírus que parecia tão distante chegou perto demais, os humanos precisam correr em busca de inovação e adequação, o medo do desconhecido se espalha de diferentes formas, o comportamento humano torna-se alvo! Nos sentimos em um filme de fatos reais!
A tecnologia mostra sua importância no momento de transição, as escolas precisam continuar a passar seus conteúdos, os pais buscam medidas para ajudar seus filhos a se manterem focados nos estudos e quem sabe assim tenham férias no meio do ano.
A preocupação de protegermos nossos idosos toma conta da nossa consciência e a proximidade da única certeza que temos, chamada morte causa pânico. O sofrimento claro, do país de primeiro mundo assusta e a falta de transparência e sintonia do nosso governo nos deixa ainda mais inseguros.
Os bombardeios de informações surgem de todos os lados, a mídia séria tenta fazer sua parte, as pessoas responsáveis tentam fazer sua parte e em meio a tantos elementos buscamos o equilíbrio para sairmos dessa situação mais fortalecidos.
A palavra de ordem é “fiquem em casa”, muitas mensagens de afeto circulam pelas redes sociais, piadas, palavras de esperança, positividade e negatividade! O comportamento grato, solidário, individualista e ganancioso são assuntos na mídia! E a frase clichê de muitos: Brasileiro deveria ser estudado!
Pois bem, todo esse caos vai passar, tudo passa não é mesmo? E todo movimento de agora envolve sentimentos! E eu te pergunto como você se sente nesse momento?
A reflexão é inevitável, a empatia nunca foi tão trabalhada e utilizada, surgiu de maneira natural, treinada e imposta! Por esses dias estava conversando com uma amiga e a mesma disse: acho que quem não aprender algo diante desses acontecimentos, não aprende nunca mais! Concordei com ela!
Os núcleos familiares estão mais próximos, a rotina mudou, estamos de fato aprendendo a nos reinventar, a união entre as nações, o olhar para tudo e todos! Corremos muitos riscos no decorrer de nossa existência, mas hoje tenho a nítida impressão que corremos o risco de não sermos mais os mesmos, muitas mudanças internas ocorrerão e a resiliência é primordial, corremos o “risco” de sermos humanos melhores, capazes de sentir a dor do outro, através da mesma experiência!
Todo esse movimento me fascina como ser humano e como profissional, torço para que todos saiam dessa situação com um aprendizado, mas reconheço que nem todo mundo consegue ser resiliente, então peço humildemente que respeite os seus limites e peça ajuda, a ansiedade pode surgir, depressão, medos em geral, lembre-se que procurar ajuda é um ato de inteligência.
Estamos fazendo história e o final feliz é a sobrevivência, sejamos sensatos, disciplinados e positivos, pois assim seremos capazes de contarmos para a próxima geração nossa história!