Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a qualidade de vida pode ser definida como a forma com que o indivíduo se percebe e se insere na vida, seu contexto cultural, suas expectativas, objetivos, preocupações e padrões de comportamento perante a sociedade, sendo assim, a qualidade de vida é uma representação social, que se consolida nos padrões que relacionam-se com as satisfações, necessidades básicas, bem estar e felicidade de cada um de nós.
Tomando como ponto de partida o fato da qualidade de vida se expressar através da forma como percebemos e interpretamos nossas necessidades de satisfações, podemos ressaltar que um dos critérios fundamentais para que tenhamos uma interação saudável com o mundo, é a autoestima, devendo ser estruturada e fortalecida. Mas afinal, o que é autoestima?
A autoestima é uma forma do indivíduo se auto avaliar e julgar seus comportamentos perante a sociedade, podendo ser uma expressão de aprovação ou desaprovação. Este conceito está diretamente relacionado com a forma a qual cada ser humano elege suas metas de vida, aceita suas qualidades/limitações, consegue expressar seus desejos e expectativas perante a sociedade, sendo assim a autoestima mostra-se como ponto fundamental para determinar o quanto nós nos consideramos importantes, valorosos e a forma como interagimos com nosso meio social.
Ressaltando o trabalho como uma das estruturas sociais usadas pelo indivíduo para expressar o seu valor, de uma forma inevitável e natural também pode ser considerada como pilar para que se determine uma boa ou má qualidade de vida. Mas e quando tal funcionário se apresenta sem motivação, apresentando cada vez mais uma baixa em sua produtividade e com sua autoestima em declínio?
Com o mercado cada vez mais competitivo e exigente, movido pelos avanços tecnológicos, não é difícil de encontrar profissionais que estejam passando por momentos de crise em suas carreiras, crise esta que pode ser motivada pela falta de confiança em seu potencial e pela grande competitividade do mercado de trabalho.
Por este motivo torna-se importante que o trabalhador se perceba como sendo a verdadeira potência e ponto focal para executar todos os seus anseios, pois na medida em que esse sujeito se esforça para continuar suportando situações em que ele não consegue se adaptar, pode-se observar o começo de um estresse que futuramente poderá ocasionar riscos importantes para sua saúde física e emocional. Faz-se necessário e indispensável que seja entendido pelo indivíduo, pela sociedade e empresas a importância que a autoestima tem para nossa adequada atuação no mercado de trabalho, assim como a relevância de um feedback positivo para os profissionais, podendo estes fatores colaborarem no estabelecimento de uma satisfatória autoestima e consequente melhoria em nossa qualidade de vida.
BIBLIOGRAFIA:
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